Centenário de Francolino Neto 

 

O ex-professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e um dos fundadores da Faculdade de Direito de Ilhéus (FDI) e da Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi), Francolino Gonçalves de Queiroz Neto nasceu em Pirangi, hoje Município de Itajuípe, no dia 10 de setembro de 1923, e faleceu no dia 23 de fevereiro de 2006, deixando uma lacuna na comunidade de Ilhéus e na região Sul da Bahia, onde teve participação ativa como advogado, professor e escritor. Ele foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Itajuípe e prefeito daquele município.

Professor em diversos colégios de Ilhéus e fundador da Faculdade de Direito de Ilhéus (ao lado do professor Soane Nazaré de Andrade), Francolino era especialista em Direito Penal, disciplina que lecionou por mais de 30 anos, chegando a ser membro da Associação Internacional de Direito Penal, em Paris.

Membro efetivo da Academia de Letras de Ilhéus, foi ocupante fundador da cadeira número 2, tendo por patrono Afrânio Peixoto, já ocupada também pelo professor Cláudio Silveira. Atualmente, a cadeira nº 2 é ocupada pelo professor Sebastião Maciel Costa.

Como escritor, o professor Francolino deixou as seguintes obras: Crime e Comunidade Cacaueira Temas de Direito Penal e Penitenciário (1984), Penas Restritivas de Direitos na Reforma Penal (1987) e Reflexões Acadêmicas (1990). Após seu falecimento, a viúva e ex-professora de Direito Processual Penal, Mireta Vivas Araújo Gonçalves de Queiroz, doou o acervo pessoal de Francolino Neto, composto por 1.231 livros, à Biblioteca da Universidade Estadual de Santa Cruz.  

Foto: Professor Francolino Neto e o escritor Adonias Filho

Fonte: Assessoria de Comunicação (Ascom) / Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc)